Ana Raspini é viajante, além de professora de Inglês, e escritora.

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Brasileira, professora de Inglês, escritora, mas acima de tudo, viajante.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A saga que foi encontrar uma boa agência de viagens

Logo que comecei a viajar, em 2008, acreditava ter encontrado uma boa agência de viagens. Elas me conseguiam ótimos preços e eu achava isso mais do que suficiente. Depois de 2 ou 3 anos (não lembro ao certo) comprando passagens e pacotes com essa agência, ela fechou...

Me vi, então, na saga de encontrar uma agência confiável que fizesse aquilo que eu julgava (e ainda julgo, na verdade) ser a coisa mais importante que a agência faz por você: pesquisar preços diariamente por dias, semanas, o tempo que for preciso, até encontrar o mais barato, o tesouro escondido que foi desenterrado só para você!

Pois bem, durante esta saga passei por 2 agências diferentes, de cidades diferentes aqui do sul, e encarei alguns desafios... Talvez o pior deles tenha sido uma mudança de vôo que aconteceu 6 meses (SEIS MESES!) antes da nossa viagem, mas que nós só descobrimos fazendo o check-in online 14h antes.

Deixe-me explicar melhor. Estávamos em Frankfurt pois, naquela ocasião, os vôos mais baratos eram por lá, e não por Munique, de onde geralmente voltamos. Como eu não conhecia Frankfurt, decidimos passar um dia na cidade. Reservamos uma noite em um hotel no centro e uma noite num hotel próximo ao aeroporto, pois nosso vôo seria bem cedo.

No dia anterior ao vôo, depois de turistar por Frankfurt o dia todo, fomos ao hotel do centro para pegar nossa bagagem e seguir para o hotel do aeroporto. Meu esposo lembrou que podia já adiantar bons lugares para nossa volta (um vôo direto de mais de 12 horas seguido de outro vôo doméstico) fazendo o check-in online. Eram 19h e o vôo seria no dia seguinte, as 8h da manhã. Chegaríamos no Brasil no domingo à noite, e ambos deveríamos voltar a trabalhar na segunda, em empregos nada flexíveis.

Ao fazer o check-in, meu esposo notou que o vôo no qual constavam nossos nomes era, na verdade, às 22h do dia seguinte, o que resultaria numa chegada ao Brasil apenas na tarde da segunda-feira! Pegamos as malas e corremos para o aeroporto. Pensávamos em obrigar a Tam a nos devolver ao vôo original e ir pro hotel tomar banho e descansar antes da viagem.

Chegando no guichê da Tam, a atendente explicou que aquele vôo das 8h da manhã não existia mais! E pasmem, ele havia sido descontinuado há seis meses! Explicamos que se fossemos apenas no dia seguinte às 22h perderíamos um dia de trabalho, o que era inaceitável. Foi então que a atendente disse: “Vocês podem ir no das 22h de hoje!” Já passava das 21h e nós tínhamos reserva paga num hotel próximo ao aeroporto. Precisávamos decidir ali mesmo se era melhor chegar antes ou atrasados...

Embarcamos imediatamente, cansados, sujos, com fome e sem que ninguém da nossa família soubesse que chegaríamos um dia antes do previsto. Corremos feito loucos pelo aeroporto, chamaram nossos nomes no microfone  e encaramos quase 16h de vôo sem nenhuma preparação prévia. E sem banho...

A atendente da Tam me confirmou que a agência sabia da mudança de vôos há 6 meses e deveria ter informado os passageiros. Penso que, se não fosse o check-in online, teríamos ficado 16h esperando no aeroporto e faltaríamos ao trabalho sem prévio aviso. Levei meses para conseguir que a agência me pagasse, pelo menos, pela reserva que perdemos no hotel.

Sei que isso não parece tão grave ao leitor, mas acredite: quando isso acontece na volta de uma viagem, na neve, quando você tem mais de 50kg de bagagem para carregar, dá nos nervos.

Mas felizmente, depois de alguns traumas como esse, fui testar uma agência nova em Araranguá, a MSX Viagens. Além de um bom preço, me ofereçam algo que eu não estava acostumada: preocupação.

Já na nossa primeira experiência juntas, notei que aquele atendimento era diferente. Eu tinha passagens compradas para a França e a Gol mudou o horário do vôo dias antes. O vôo original sairia cedo de Porto Alegre e esperaríamos 4hs em São Paulo. Porém, o novo vôo, seria ainda mais cedo, aumentando a espera em São Paulo para 7hs! Lembro de a Valquíria me ligar avisando do problema já com a solução: Ela disse à Gol que OU nos colocassem num vôo mais tarde, OU nos dessem um hotel para descansar em São Paulo sem nenhum custo! Pensei: gente, o que é isso? Nunca fizeram isso por mim? É real?
Sim, a Gol nos deu um vôo mais tarde, diminuindo a espera em São Paulo para apenas 1h30, menos que no plano original!

Acho que não preciso dizer que, desde então, sou cliente fiel da MSX e já indiquei para dezenas de amigos que também aprovaram.

Não, essa matéria não é patrocinada, é apenas o que digo a quem me pede indicação de agência. Fica aqui, então, a minha indicação pessoal. <3


2 comentários:

  1. Ana, tu programas viagens por agência sempre ou só em ocasiões específicas? Eu tenho montado todas as minhas viagens sozinha, ultimanente, escolhendo destinos pelas promoções de passagens aéreas e depois procurando hospedagem.
    Beijo.

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  2. Oi, Daise! Que bom receber teu comentário de novo!
    Bom, vamos lá: Claro que eu tô sempre de olho em sites de busca de promoções aéreas, mas pra ser sincera contigo, como essa agência sempre consegue 'cobrir' o preço da internet, ou pelo menos igualá-lo, eu prefiro comprar com elas porque sei que possíveis problemas serão resolvidos pessoalmente.
    Tivemos uma experiência horrível com a Cheap Tickets, cancelaram o voo do meu esposo sem avisar, e ele só ficou sabendo lá no aeroporto. Desde então, isso faz 8 anos, sempre damos preferência por comprar passagens com agências 'reais'...
    Uma outra coisa: eu quase sempre só compro as passagens. Comprei um pacote (voo + hotel + seguro) apenas 1 vez. Eu geralmente compro as passagens com a agência, caso precise de alguma ajuda urgente, mas reservo os albergues e hoteis baseada na avaliação do Trip Advisor.
    Sobre roteiros, eu sempre monto os meus eu mesma, ou com amigos quando é o caso. Leio muito a respeito, procuro por preferências na memória, sugestões de amigos ou em anotações prévias e vou montando, mas sempre deixo algum tempo vago para andar sem rumo e ser surpreendida. Acho o inesperado a melhor parte da viagem!

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