Nossos nomes nos identificam, nos igualam ou nos diferenciam. Eles fazem parte da nossa identidade e da nossa cultura, pois estão, de certa forma, ligados ao nosso idioma. Porém, um nome pode significar uma humilhação também. Existem os nomes que são tão complexos que o próprio portador do nome leva anos de sua infância para aprender sua grafia.
Alguns países possuem uma lista de nomes considerados "aceitáveis" para serem usados no batismo de uma criança. Portugal, por exemplo, só admite nomes que constem numa lista de nomes nacional ou que sejam adaptados graficamente à língua portuguesa.
De acordo com a Lina, do Conexão Paris, na França, até pouco tempo atrás, os pais tinham pouquíssimas alternativas de escolha que eram limitadas aos nomes de origem católica. Porém, esta lei francesa desapareceu. Veja a lista aqui.
Outros países, como a Islândia, a Alemanha, a Suécia, a China e o Japão restrigem os nomes que os pais podem dar a seus filhos pelo sexo, ou seja, uma menina deve ter um nome feminino, e um menino deve ter um nome masculino.
Já o Reino Unido e os Estados Unidos têm leis mais liberais. Pais americanos e britânicos podem batizar seus filhos com qualquer nome.
No Brasil, a escolha dos nomes não é tão liberal assim, mas também não é rígida. A lei de registros públicos, de 1975, diz que não há restrição quanto à escolha dos nomes, desde que não se exponha a criança ao ridículo.
Eu sempre digo aos amigos grávidos que escolham para seu filho ou filha um nome "internacional", ou seja, que seja facilmente pronunciável em qualquer idioma. Falo isso porque eu nunca tive problemas com meu primeiro nome em viagens. Quase todos os idiomas do mundo tem uma "Ana".
Eu acho delicado quando alguém tem um nome difícil de ser pronunciado em outros países ou em outros idiomas. Por exemplo, pessoas de um país de língua Inglesa terão problemas ao pronunciar o nome Guilherme, ou qualquer outro que tenha o som do "LH", pois esse som não existe no Inglês.
Uma outra coisa que me acomete e que eu odeio é o fato de ter nome duplo. Me chamo Ana Paula e nunca sei exatamente como a pessoa vai se referir a mim. Se gritam "Ana" na rua eu olho, se dizem "Paula" eu também olho, se falam "Ana Paula" também! É quase uma dupla personalidade!
O que você acha disso? Você já teve algum problema com o seu nome fora do Brasil? Conte sua história nos cometários!
Já acho que temos liberdade demais no Brasil, principalmente quanto à grafia. O meu nome, por exemplo, fica errado na língua original e em português. :(
ResponderExcluirAh, mas agora fiquei curiosa! Qual teu nome?
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