Ana Raspini é viajante, além de professora de Inglês, e escritora.

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Brasileira, professora de Inglês, escritora, mas acima de tudo, viajante.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PARIS

Cheguei em Paris sem expectativas: já havia aprendido a não carregar expectativas na mala, pesam demais.

Os monumentos são incontáveis, porém, não se iluda achando que eles estão tão próximos quanto parecem. Eles são tão imponentes que parecem estar a 10 metros, quando, de fato, estão a 5 quilômetros. Mas nenhum monumento estará livre de filas, ou do cheiro de urina.

Cuidado com os carros, e com os ouvidos. Franceses parecem procurar a buzina do carro antes mesmo do cinto de segurança. Os ruídos são muitos, vozes, risos, talheres...

A comida é uma revelação. Não é necessário nem procurar muito, é possível encontrar comida boa em quase qualquer lugar, até os menos atrativos. Mas dê preferência aos restaurantes que têm uma lojinha na frente, por incrível que pareça.

Se a comida é uma tentação, os vinhos são os centímetros que faltavam para sua total ruína. Cubos de gelo em taças de rosé? Esqueça, não me atrevi a questionar. Acho que quem produz o melhor vinho rosé (e branco!) do mundo tem direito a algumas excentricidades.

Mas nada se compara, nem se comparará, ao nó que dá na garganta quando você vê aquela arte que admira desde criança ao vivo na sua frente. Seja Rodin, num beijo, seja Monet, num lago.

A Torre? É linda, sim. Mas nem tão onipresente quanto se pensa. Mesmo assim, é reconfortante virar a esquina e vê-la iluminada, saltando entre os prédios. É bom saber que ela está lá.

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Fotos de Meiry Peruchi

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