Buenos Aires é, geralmente, o primeiro destino internacional dos brasileiros nesta vida.
Era pra ter sido o meu também. Mas acabou sendo o décimo.
Deixe-me explicar.
No ínicio de 2008, decidi fazer um mini-intercâmbio em Buenos Aires, pois eu estudava espanhol na época. Comprei um pacote que incluia curso, estadia e passagens aéreas, e comecei a pagar o pacote em várias prestações. O intercâmbio seria em julho daquele ano.
Acontece que - para aqueles jovens que não lembram - 2008 foi o ano em que ouvimos falar, pela primeira vez, da assustadora e assoladora gripe suína. E os países mais afetados na America Latina eram justamente aqueles com invernos mais rigorosos, dentre eles, Argentina e Chile.
Na ocasião, o governo brasileiro sugeriu a quem tivesse viagem marcada para esses países, que a cancelasse, por medida de precaução.
A gripe suína, depois renomeada H1N1, que teve novo surto este ano, estava matando milhares de pessoas. Por isso, com medo de possíveis processos jurídicos, a empresa que estava organizando o meu intercâmbio cancelou tudo.
Fiquei desolada. Aquela iria ser minha primeira viagem internacional e eu já havia pago mais da metade do valor do pacote. Sem contar toda a pesquisa e montagem de roteiro!
Eis que, quase 8 anos mais tarde, depois de ter viajado para uns 10 países, surge a oportunidade de comemorar meu aniversário (que, pela segunda vez na minha vida, caiu num feriadão) em Buenos Aires.
Agarrei a chance com unhas e dentes e não me arrependo. Mesmo tendo ido já 7 vezes à Europa, Buenos Aires é única. Baires é uma mini-Europa com os benefícios extras do tango e da carne abundante.
Segue, também, meu relato lírico sobre a cidade.
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