A história do Casal que acumulou 1 milhão de dólares aos 30 anos, se aposentou e hoje viaja pelo mundo, a princípio, me chamou a atenção, claro! Abri a matéria imediatamente para saber COMO ELES FIZERAM ISSO? Também quero!
Porém, a cada linha, minha empolgação se dissipava.
Primeiramente, ambos tinham empregos corporativos com altos salários, o que já os distancia da minha, da sua, da nossa realidade.
Mas o que mais me entristeceu foi a parte em que eles contam sobre todos os sacrifícios que fizeram para alcançar esse milhão. As mazelas chegaram ao ponto de usar mais blusas e casacos dentro de casa só para evitar ligar a calefação! Eles moram nos EUA!
Além dessas privações no estilo de vida, eles trabalharam como loucos, atrás de promoções, aumentos e bônus. Trabalharam muitas horas mais do que os outros colegas.
Toda essa abnegação, de trabalho duríssimo e cortes absurdos nas atividades diárias, durou aproximadamente 7 anos!
Enquanto lia a matéria, meu cérebro só conseguia pensar: "E se eles tivessem morrido durante esse período de privações?"
Que ironia teria sido morrer no meio do caminho, no meio do plano, exaustos e infelizes.
Eu não faria o mesmo. Eu não faço isso na minha vida diariamente porque eu tenho uma visão muito clara da minha mortalidade e não acho que tamanho sacrifício vale a dúvida de estar vivendo de modo que me faça desejar morrer.
"Um criminoso foi condenado a prisão perpétua, porém sua pena foi reduzida pela metade. Como pode ser cumprida sua sentença?"
Da mesma maneira que esse desafio mental funciona, funciona a nossa vida.
O criminoso viverá um dia preso e um dia livre, pelo tempo que durar sua vida.